segunda-feira, 30 de março de 2009

e04

Resumo:
Desde a invenção da Web, a tecnologia para construção de interfaces Web vem sendo progressivamenteincrementada permitindo o desenvolvimento de aplicações cada vez mais complexas que utilizam a Webnão apenas para troca de informações, mas como plataforma para aplicações distribuídas tais comocomércio eletrônico e intranets. Durante este processo evolutivo, o número de usuários e de sites Webcresceram exponencialmente. A Web tornou-se acessível a todas as pessoas, e conta com uma grandevariedade de aplicações. Contudo, observa-se que tal popularidade não implica necessariamente emsatisfação dos usuários. Muitos sites Web são visitados uma única vez não porque o conteúdo do site nãoseja interessante mas sim porque eles foram incapazes de encontrar a informação desejada , um dosproblemas de usabilidade típicos mais relatados por usuários.Usabilidade é o termo técnico usado para descrever a qualidade de uso de uma interface. Quando ausabilidade é levada em conta durante o processo de desenvolvimento de interfaces Web, váriosproblemas podem ser eliminados como, por exemplo, pode-se reduzir o tempo de acesso à informação,tornar informações facilmente disponíveis aos usuários e evitar a frustração de não encontrar informaçõesno site.A tendência atual em avaliação é tentar identificar os problemas de usabilidade tão logo eles possam serdetectados na interface. Uma vez identificado, o problema pode ser solucionado ou, ao menos, seusefeitos podem ser minimizados. Existe uma série de métodos de avaliação que podem ser utilizados emdiferentes etapas do desenvolvimento de interfaces Web.O objetivo principal deste trabalho é descrever o processo de avaliação de usabilidade de interfaces Webe alguns métodos e ferramentas que podem ser utilizados neste processo. Para contextualizar este assunto,na parte inicial do capítulo são apresentados alguns tópicos importantes tais como a caracterização deproblemas de usabilidade, as peculiaridades do ambiente Web e suas aplicações assim como uma visãopanorâmica sobre concepção de interfaces Web, com a intenção de permitir uma compreensão melhor dosobjetivos e procedimentos envolvidos na avaliação.

Referências Bibliográficas:Attendees and Position Papers at CHI97 Workshop “Usability testing World Wide WebSites”, (1997).
http://www.funtec.org.ar/usabilidadsitiosweb.pdf


Resumo:
Usabilidade é um termo que teve origem em estudos de Ergonomia, quer dizer “Design Centrado no Usuário” e também pode ser entendido por “amigabilidade”. Sua importância nos estudos de comunicação se dá pelo fato de ser um dos principais elementos a se considerar num projeto de interface digital interativa. Considerando a interface como mediadora entre a pessoa e a máquina, seus elementos devem ser sensíveis tanto à linguagem digital quanto aos padrões sígnicos da linguagem humana. Muitas das formas presentes na interface são representadas por metáforas e seus usos se dão mediante experiência e curiosidade. O reconhecimento das formas para eficiência em usabilidade pode ser verificado pelos conceitos de percepção, dúvida, crença e hábito desenvolvidos pela semiótica peirceana.


Referências Bibliográficas:
CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede (A era da informação: economia, sociedade e cultura; v. 1). 2a. ed., São Paulo: Editora Paz e Terra, 1999.
http://ns.faac.unesp.br/eventos/jornada2005/trabalhos/25_lauro_henrique.htm


Resumo:
Usabilidade é um termo usado para definir a facilidade com que as pessoas podem empregar uma ferramenta ou objeto a fim de realizar uma tarefa específica e importante. A usabilidade pode também se referir aos métodos de mensuração da usabilidade e ao estudo dos princípios por trás da eficiência percebida de um objeto.
Como vimos, usabilidade gira em torno de eficiência interativa. Leva em consideração o conhecimento adquirido pelo usuário para que ele possa lidar com as ferramentas da interface. Podemos reconhecer na interface do computador a aplicação metafórica de elementos com os quais convivemos fora de seu contexto. Simulamos, através da interface, ações semelhantes àquelas que fazemos no dia a dia, como apertar botões, guardar e separar documentos, filtrar correspondências, limpar lixeiras, pegar, puxar, soltar e arrastar objetos. São os nossos sentidos percebidos de modo sinestésico através de um espaço metaforicamente construído para nos sentirmos integrados numa “virtualidade real” (CASTELLS, 1999, p. 384). Os botões, por exemplo, podem ser entendidos como um aprimoramento da alavanca; aquela de Arquimedes, em que a força aplicada numa das extremidades faz com que a outra realize uma tarefa no lugar da mão humana. Esse princípio contribuiu para a construção de incontáveis máquinas que o homem controlou por meio da interface "alavanca" que depois evoluiu para "botões". Com a revolução da mecânica e depois da eletricidade vieram os botões que o homem passou a manipular apenas com a força dos dedos. Hoje, nossos botões na interface gráfica são apenas metáforas dos botões físicos que já conhecíamos acionados pela seta do mouse que nada mais é do que uma extensão de nossa própria mão, ou seja, da nossa tatilidade.

Referências Bibliográficas:CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede (A era da informação: economia, sociedade e cultura; v. 1). 2a. ed., São Paulo: Editora Paz e Terra, 1999. http://ns.faac.unesp.br/eventos/jornada2005/trabalhos/25_lauro_henrique.htm

Nenhum comentário:

Postar um comentário